(Victoria dos Santos Zibell)
Em destaque na atualidade, a sigla ESG, oriunda do termo inglês ‘environmental, social and governance’ se traduz às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.
Trata-se de uma composição de padrões e boas práticas que objetiva definir se determinada organização empresarial é considerada sustentável, socialmente consciente e apropriadamente gerenciada.
Através da implementação das práticas ESG, objetiva-se que a organização alcance a intersecção entre geração de valor econômico e preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa, sendo essencial que o planejamento e incorporação de suas ações sejam feitos em atenção a estes três pilares.
A notoriedade que vem sendo dada à temática decorre da iminente inclinação do mercado econômico em cumprir com a Agenda 2030, a fim de viabilizar a implementação dos princípios do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, desenvolvidos pela Organização das Nações Unidas – ONU.
Este cenário é retratado na pesquisa realizada pela Global Reporting and Institutional Investor Survey, em que foram ouvidos mais 1.040 líderes financeiros seniores nas empresas e 320 investidores a nível global. Constatou-se que 99% dos investidores utilizam as divulgações ESG das empresas como parte de suas decisões de investimento.
Em razão da receptividade do mercado, observa-se que a implementação das práticas ESG transcende a questão da sustentabilidade empresarial que lhe é precípua, trazendo para a organização reflexos positivos em termos de investimentos e servindo como instrumento que corrobora sua solidez no campo comercial.