(Rafael da Rocha Chueiri)
A LGPD foi criada para proteger os dados pessoais de usuários de sistemas informacionais no Brasil. Dados pessoais são informações que identificam ou podem identificar uma pessoa, como nome, CPF, endereço, e até dados digitais, como IP e cookies.
A importância da LGPD está no contexto atual, onde empresas e organizações coletam e armazenam informações de milhões de pessoas diariamente, seja em transações comerciais, cadastros ou até simples acessos a sites. O uso inadequado ou a violação desses dados pode causar prejuízos graves, como fraudes financeiras e violação de privacidade.
A lei busca equilibrar o direito à privacidade dos indivíduos, previsto no art. 5º, X, da Constituição Federal, com a necessidade das empresas de utilizarem dados para oferecer serviços e produtos.
No âmbito empresarial, a LGPD trouxe desafios e oportunidades. Empresas de todos os tamanhos, desde grandes corporações até pequenos negócios, precisam adaptar seus processos para cumprir as normas da lei. Entre as principais mudanças estão:
A falta de adequação à LGPD pode gerar multas de até 2% do faturamento da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração, além de danos à reputação.
Por outro lado, a adequação à lei é vista como um diferencial competitivo. Empresas que seguem a LGPD mostram respeito à privacidade de seus clientes e inspiram maior confiança no mercado.
Se você é um cidadão, a LGPD garante direitos como:
Se você é empresário, a LGPD exige que:
A LGPD trouxe avanços importantes para o Direito Civil e Empresarial, promovendo maior segurança e responsabilidade no tratamento de dados pessoais. Enquanto os cidadãos ganham mais controle sobre suas informações, as empresas têm a oportunidade de se tornarem mais éticas e confiáveis.
A adaptação à LGPD não é apenas uma obrigação legal, mas também uma forma de construir relações baseadas na confiança e no respeito. Afinal, no mundo digital de hoje, proteger dados é proteger pessoas.